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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Professores exigem piso

Professores das redes públicas participam hoje da Greve Nacional em Defesa do Piso Salarial, que acontecerá em todo Brasil. Na Assembleia Legislativa, às 10h, será lançada a frente parlamentar para implantação do piso no Estado. Docentes das escolas estaduais recebem o piso, mas o sindicato diz que não houve reajuste do valor, estipulado em março. No Recife, os professores reclamam que o benefício valerá apenas para quem está no início de carreira. Em Olinda, o assunto não foi discutido.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Estudantes fazem protesto em embaixada brasileira

SANTIAGO – Um grupo de estudantes chilenos ocupou e se acorrentou à entrada da Embaixada do Brasil, em Santiago, durante protestos ontem contra o projeto da Lei Geral de Educação (LGE). Os protestos na capital mobilizaram cerca de 5 mil jovens, que percorreram as ruas de Santiago em manifestações que terminaram com cerca de 30 presos.
Os estudantes entregaram uma carta ao cônsul Sílvio Albuquerque pedindo ajuda do Brasil contra o projeto de lei. Segundo um comunicado dos manifestantes, foi um pedido de “interlocução com o Estado chileno e auxílio aos estudantes que por desespero tomam (a medida) frente à possível repressão” policial. A manifestação na embaixada foi pacífica.
“Recebemos a carta e fizemos ver que a embaixada não poderia emitir opinião por se tratar de um assunto interno do Chile”, contou o adido de imprensa, Alexandre Brasil. O Itamaraty, em nota, disse que “o Brasil lamenta o ocorrido, que considerou um fato isolado”.
Os carabineiros retiraram os jovens da embaixada. Os protestos têm sido freqüentes e ontem tomaram vários quilômetros da Avenida Providência até a Praça Itália, enquanto outro grupo se reunia no Parque Almagro.
Os incidentes começaram quando manifestantes tentaram prosseguir pela Alameda Bernardo O’Higgins em direção ao Palácio de La Moneda e ao Ministério da Educação. A polícia impediu com bombas de gás lacrimogêneo e jatos d’água.
Se aprovada, a nova lei deve substituir a Lei Orgânica de Ensino (Loce), que transferiu para municípios a administração das escolas públicas. Os estudantes afirmam que a nova lei não elimina todos os problemas da antiga. Eles pedem o fim do ensino municipal e particular subvencionado, de forma que o ensino fundamental e médio voltem a ficar sob a tutela direta do Ministério da Educação.
Os estudantes ocuparam 22 liceus e quatro universidades. O sindicato de professores se juntou ao protesto e convocou uma greve nacional para segunda-feira.

Sem-terra fecham rodovias no Estado


Trabalhadores ligados à Via Campesina fizeram manifestações no Agreste e Sertão, provocando engarrafamentos e deixando motoristas irritados.


Por Pedro Romero - promero@jc.com.br


Pesqueira – Centenas de trabalhadores rurais ligados à Via Campesina interditaram, na manhã de ontem, a BR-232 no município de Pesqueira, no Agreste, e a BR-110, que liga os municípios de Inajá e Ibimirim, no Sertão, provocando congestionamentos quilométricos e transtornos aos motoristas. O protesto fez parte da Jornada de Luta da Via Campesina (que engloba diversos movimentos sociais) contra o agronegócio e em defesa da agricultura familiar. Também houve manifestações de sem-terra em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.
Em Pesqueira a ação começou às 6h e provocou um congestionamento de seis quilômetros. A BR-232 foi fechada no quilômetro 212, perto do trevo da PE-217, que liga Pesqueira a cidades como Alagoinha e Venturosa. Centenas de trabalhadores rurais, alguns portando foices e facões, protestaram no local e impediram que os motoristas buscassem rotas alternativas. Apenas as ambulâncias tiveram permissão para passar. As Polícias Rodoviária Federal, Militar e o Corpo de Bombeiros estiveram no local, mas não impediram a manifestação, que só acabou às 13h.
De acordo com o coordenador regional do MST, Márcio Gomes dos Santos, os trabalhadores rurais vieram de várias cidades da região. “Essa manifestação está sendo realizada em 24 Estados. Protestamos contra a transposição do Rio São Francisco e o agronegócio.”
A ação dos trabalhadores rurais provocou transtornos e reclamações dos motoristas. O músico Jadilson Ferraz seguia de Arcoverde para o Recife e teve que esperar cerca de quatro horas. “Também sou agricultor, mas acho que o Brasil não precisa desse tipo de coisa. Isso retarda o crescimento do País”, reclamou. O comerciante Elizeu Lopes Filho fazia o percurso inverso e ficou com o carro parado das 7h às 13h. “Acho isso um absurdo. Tudo tem limite. O culpado é o governo, porque deixa eles fazerem isso. Não é por esse caminho que se resolve os problemas”.
Umas das mais angustiadas era a advogada Eliane Oliveira, que viajava com quatro clientes de Serra Talhada, no Sertão, para Caruaru, no Agreste, onde teria uma audiência judicial. “Se não chegar a tempo posso perder os processos. Além disso, tenho viagem de avião marcada para as 15h30, no Recife”, explicou. Os argumentos dela e de outros motorista não foram suficientes para convencer os manifestantes. Depois de negociar várias vezes com a polícia, os trabalhadores rurais resolveram liberar a rodovia.
A Jornada de Luta da Vai Campesina começou no dia 10 deste mês, com manifestações em todo o País. Em Pernambuco a Via Campesina já realizou ações na Estação Experimental de Cana-de-Açúcar, em Carpina, na Estação da Chesf e na empresa Netuno Pescados, ambas em Petrolândia, no Sertão. A Via Campesina defende um novo modelo agrícola, baseado na agricultura camponesa, na reforma agrária, na distribuição de renda e fixação das pessoas no meio rural.




Companheiros, prestem bem atenção como a mídia burguesa trata a
luta pela terra. Não podemos perder a massa crítica e percerber o quanto essa
mídia é importante para o conservadorismo na nossa sociedade.

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