Os estudantes entregaram uma carta ao cônsul Sílvio Albuquerque pedindo ajuda do Brasil contra o projeto de lei. Segundo um comunicado dos manifestantes, foi um pedido de “interlocução com o Estado chileno e auxílio aos estudantes que por desespero tomam (a medida) frente à possível repressão” policial. A manifestação na embaixada foi pacífica.
“Recebemos a carta e fizemos ver que a embaixada não poderia emitir opinião por se tratar de um assunto interno do Chile”, contou o adido de imprensa, Alexandre Brasil. O Itamaraty, em nota, disse que “o Brasil lamenta o ocorrido, que considerou um fato isolado”.
Os carabineiros retiraram os jovens da embaixada. Os protestos têm sido freqüentes e ontem tomaram vários quilômetros da Avenida Providência até a Praça Itália, enquanto outro grupo se reunia no Parque Almagro.
Se aprovada, a nova lei deve substituir a Lei Orgânica de Ensino (Loce), que transferiu para municípios a administração das escolas públicas. Os estudantes afirmam que a nova lei não elimina todos os problemas da antiga. Eles pedem o fim do ensino municipal e particular subvencionado, de forma que o ensino fundamental e médio voltem a ficar sob a tutela direta do Ministério da Educação.
Os estudantes ocuparam 22 liceus e quatro universidades. O sindicato de professores se juntou ao protesto e convocou uma greve nacional para segunda-feira.
Um comentário:
oi eu concordo plenamente com os estudates! pois nóssos gonvernantes não faz lei para melhorar as condições de educação
só pesam na sua parte!!
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