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domingo, 10 de agosto de 2008

Somos lixo, somos cúmplices


Texto retirado do http://www.bravus.net/

Se seu vizinho rico disser: comprei um carro zero e te dou minha velha bmw, mas a partir de hoje passo a jogar todo o meu lixo no seu quintal, o que você faria?

Parece estranho né? Mas nada tão grave, podemos recolher o lixo e deixar para o caminhão da prefeitura recolher mas… imagine isso em proporções muito maiores.

É isso o que ocorre em países da Africa, quando uma tecnologia é ultrapassada e torna-se obsoleta, países em desenvolvimento entram no jogo para comprar essa tecnologia superada, só que muitas vezes, o comprador de “bens usados” da Europa, Ásia e Estados Unidos são obrigados a receber junto mais containeres cheios de puro lixo: monitores e CPUs que não funcionam e não servem para mais nada.

O resultado é que esse lixo é descartado em depósitos e são destruído por trabalhadores e crianças em busca de metais que possam ser vendidos e, assim, liberam grande quantidade de mercúrio, cádmio, cobre, chumbo e alumínio, que podem contaminar o solo, lençóis freáticos e prejudicar a saúde.

Não sabe mais o que fazer com seu lixo? É fácil!! Envie para os países pobres e o problema está resolvido.

O desejo pode destruir o homem. É ele que nos separa entre inferiores e superiores. Ricos e pobres, frustrados e frustrados, pois mesmo quando o objeto de desejo é conquistado, o sentimento de vazio continua.

Somos tão vítimas de um marketing grotesco e anti-ético que desejamos desesperadamente. Desejamos ser bem-sucedidos, bonitos, ricos, atualizados, bem equipados e globais. Mas acabamos esquecendo de que nossas necessidades básicas não estão sendo supridas: Liberdade, Saúde, Paz? Essas coisas não vemos nos comerciais da TV.

O índio, quando não conhecia as maravilhas do homem branco, era um índio. Mas quando passou a conhecer e a desejar, tornou-se um miserável.

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