A aprovação da PEC da Juventude foi confirmada como uma bandeira prioritária da juventude brasileira em todo o processo da Conferência Nacional da Juventude, que mobilizou mais de 400 mil pessoas em todo o país. A Proposta de Emenda Constitucional 138 acrescenta o jovem como sujeito de direitos e como tal, merecedor de políticas públicas que garantam seus direitos e oportunidades. A proposta tramita na Câmara desde 2003 e hoje está num momento crucial.
Fazer com que a emenda seja incorporada à Constituição Brasileira é dar um passo inicial para que o jovem seja reconhecido como um cidadão que necessita de iniciativas do Estado e de execução de políticas públicas condizentes com as suas necessidades. Durante a Conferência Nacional da Juventude, em Brasília, um abaixo-assinado circulou por todo encontro e coletou aproximadamente 2000 assinaturas. O documento foi entregue ao Presidente da Câmara dos Deputados, Sr. Arlindo Chinaglia, que pontuou o comprometimento do Poder Legislativo com a aprovação da emenda.
A PEC 138 depende de aprovação em dois turnos na Câmara e Senado. Segundo Danilo Moreira, presidente do Conselho Nacional de Juventude, a sociedade precisa se mobilizar para pressionar os parlamentares a aprovarem a emenda, que já está na pauta de votações e pode ser analisada a qualquer momento. As orientações de incidência política são fazer o reforço com os líderes partidários, contato direto com parlamentares representantes, buscar espaços na imprensa, divulgar nos meios de comunicação próprios e, sobretudo, acionar as redes.A aprovação da PEC conta com alguns aspectos positivos como a boa aceitação entre os partidos na Câmara, pelo seu caráter supra-partidário. Outro fator positivo é toda a mobilização da sociedade e das juventudes partidárias a partir do processo da Conferência Nacional de Juventude.
"Aprovando a PEC, teremos um marco histórico na afirmação das políticas públicas de juventude como uma agenda indispensável e irreversível. Em outras palavras, daremos um passo decisivo para sua consolidação como Política de Estado. Nossas bandeiras devem permanecer levantadas" conclui Moreira.

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