O governador Eduardo Campos participou, na manhã de ontem, em Fortaleza, do “Diálogo sobre Energia Eólica”, na sede do Banco do Nordeste do Brasil - BNB, e garantiu o apoio político necessário para levar a questão ao Ministério das Minas e Energia, e ao Presidente Lula.
O encontro teve por finalidade discutir os meios para fomentar a produção de energia eólica no Brasil, em especial no Nordeste, e Pernambuco entra no debate no momento em que se lança como pólo de geração de energia na região. Além da Refinaria Abreu e Lima - já em obras -, o Estado se prepara para ganhar sua primeira fábrica de aerogeradores no próximo mês: A Impsa Energy Power produzirá 200 equipamentos de geração eólica por ano, suprindo os mercados nacional e regional. Será a primeira empresa do gênero no Brasil, fruto de um investimento superior a R$ 143 milhões e vai gerar 1.500 empregos diretos, quando estiver em pleno funcionamento, previsto para o ano que vem.
Além da empresa argentina, a espanhola Gonvarri mantém entendimentos com o Governo do Estado para a implantação de sua primeira unidade do Nordeste, mais precisamente no Porto de Suape. Siderúrgica especializada na construção de torres eólicas, a Gonvarri possui cinco plantas industriais no País.
O investimento para a instalação de sua primeira unidade no Nordeste seria de aproximadamente R$ 60 milhões. A fábrica ocuparia uma área de 15 hectares e geraria 200 empregos diretos. O grupo pretende lançar sua primeira torre em fevereiro de 2009. O governador pernambucano defendeu a realização de leilões regulares e programados desse tipo de energia limpa, para que o governo brasileiro garanta a compra da energia produzida junto às empresas do setor. "Se não fizermos assim, não vamos ter o impacto que esperamos que ocorra na indústria desses equipamentos”, previu Eduardo Campos.
Carga Tributária - O Governador ainda criticou a carga tributária que incide sobre as indústrias brasileiras desse segmento: “Nós temos um desequilíbrio tributário entre os equipamentos que vêm de fora e os que são feitos aqui. Não é justo que o produto nacional chegue ao empreendedor 37% mais caro por conta da carga tributária. Isso é inaceitável. Esta é uma enorme oportunidade que temos de gerar energia limpa, empregos e, principalmente, gerar alternativa para uma indústria que é a que mais cresce no mundo: a dos equipamentos para energia eólica, que se expande até seis vezes mais do que outros equipamentos do setor elétrico”.
A energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta. Aproveita-se a força dos ventos para gerar eletricidade. Por isso, as usinas eólicas são instaladas em locais que garantam fortes ventos o ano todo. Mais do que uma opção energética, a eólica é uma alternativa estratégica para ampliar a segurança de fornecimento de eletricidade ao mercado nacional.
De acordo com o Atlas Eólico Brasileiro, o Nordeste tem 52% de todo o potencial de geração eólica do País (aproximadamente 75GW), o que equivale a seis vezes a produção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do País.
Também participaram do "Diálogo sobre Energia Eólica", o presidente do BNB, Roberto Smith, o superintendente da Sudene, Paulo Fontana, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, Luciano Coutinho, e representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica - ABEE, além de outros governadores do Nordeste a exemplo de Jacques Wagner (BA), Marcelo Deda (SE) e Wellington Dias (PI).
O encontro teve por finalidade discutir os meios para fomentar a produção de energia eólica no Brasil, em especial no Nordeste, e Pernambuco entra no debate no momento em que se lança como pólo de geração de energia na região. Além da Refinaria Abreu e Lima - já em obras -, o Estado se prepara para ganhar sua primeira fábrica de aerogeradores no próximo mês: A Impsa Energy Power produzirá 200 equipamentos de geração eólica por ano, suprindo os mercados nacional e regional. Será a primeira empresa do gênero no Brasil, fruto de um investimento superior a R$ 143 milhões e vai gerar 1.500 empregos diretos, quando estiver em pleno funcionamento, previsto para o ano que vem.
Além da empresa argentina, a espanhola Gonvarri mantém entendimentos com o Governo do Estado para a implantação de sua primeira unidade do Nordeste, mais precisamente no Porto de Suape. Siderúrgica especializada na construção de torres eólicas, a Gonvarri possui cinco plantas industriais no País.
O investimento para a instalação de sua primeira unidade no Nordeste seria de aproximadamente R$ 60 milhões. A fábrica ocuparia uma área de 15 hectares e geraria 200 empregos diretos. O grupo pretende lançar sua primeira torre em fevereiro de 2009. O governador pernambucano defendeu a realização de leilões regulares e programados desse tipo de energia limpa, para que o governo brasileiro garanta a compra da energia produzida junto às empresas do setor. "Se não fizermos assim, não vamos ter o impacto que esperamos que ocorra na indústria desses equipamentos”, previu Eduardo Campos.
Carga Tributária - O Governador ainda criticou a carga tributária que incide sobre as indústrias brasileiras desse segmento: “Nós temos um desequilíbrio tributário entre os equipamentos que vêm de fora e os que são feitos aqui. Não é justo que o produto nacional chegue ao empreendedor 37% mais caro por conta da carga tributária. Isso é inaceitável. Esta é uma enorme oportunidade que temos de gerar energia limpa, empregos e, principalmente, gerar alternativa para uma indústria que é a que mais cresce no mundo: a dos equipamentos para energia eólica, que se expande até seis vezes mais do que outros equipamentos do setor elétrico”.
A energia eólica é considerada a energia mais limpa do planeta. Aproveita-se a força dos ventos para gerar eletricidade. Por isso, as usinas eólicas são instaladas em locais que garantam fortes ventos o ano todo. Mais do que uma opção energética, a eólica é uma alternativa estratégica para ampliar a segurança de fornecimento de eletricidade ao mercado nacional.
De acordo com o Atlas Eólico Brasileiro, o Nordeste tem 52% de todo o potencial de geração eólica do País (aproximadamente 75GW), o que equivale a seis vezes a produção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do País.
Também participaram do "Diálogo sobre Energia Eólica", o presidente do BNB, Roberto Smith, o superintendente da Sudene, Paulo Fontana, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, Luciano Coutinho, e representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica - ABEE, além de outros governadores do Nordeste a exemplo de Jacques Wagner (BA), Marcelo Deda (SE) e Wellington Dias (PI).
Matéria retirada do Diário Oficial
Um comentário:
O posicionamento do governador Eduardo Campos me causa muita felicidade, onde pensa o desenvolvimento do estado mas de maneira sustentável, a energia éolica é uma abundante fonte de energia, renovável, limpa e disponível em todos os lugares e em diferentes intensidades, uma boa alternativa às energias não-renováveis. Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e não emitirem poluentes, fazendas eólicas não são totalmente desprovidas de impactos ambientais. Mas é a fonte de energia que temos de maior sustentabilidade para o planeta ...
Esta nota me deixa muita feliz pois assim sabemos que temos um politico de responsabilidade sócio-economica-ambiental...
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