Retirado do Blog do Emir
Transcrevemos algumas das frases pintadas nos muros das barricadas de 68, pelo mundo afora, para recordar o espírito de rebeldia que marcou aqueles tempos, de que comemoramos 40 anos este ano.
- As paredes têm ouvidos. Vossos ouvidos têm paredes
mudas.
- A liberdade é o direito ao silêncio.
- Querem fazer-nos crer que ser é ter.
- Exagerar é começar a inventar.
- Todos somos judeus alemães. (Solidariedade com a prisão de Cohn-Bendit, deportado da França para a Alemanha.)
- Nossa esperança só pode vir dos sem-esperança.
- Todo reformismo se caracteriza pelo utopismo de sua estratégia e pelo oportunismo de sua tática.
- Burgueses: vocês não entenderam nada.
- Abramos as portas dos asilos, das prisões e das outras faculdades.
- Decreto o estado de felicidade permanente.
- A barricada fecha a rua, mas abre o caminho.
- Um homem não é estúpido ou inteligente. É livre ou não não é.
- Debaixo dos paralelepípedos, a praia.
- A beleza está na rua.
- Por uma instituição democrática na sociedade sem classes. Por uma instituição sem classes na sociedade democrática.
- Anistia: ato pelo qual os soberanos costumam perdoar as injustiças que cometeram.
- Não me libertes, eu me encarrego disso.
- A ação não deve ser uma reação, mas uma criação.
- Gozem aqui e agora.
- Corra, camarada, o velho mundo está atrás de você.
- Não mudemos de empregadores, mudemos o emprego da vida.
- O ato institui a consciência.
- Podemos tranqüilizar-nos: 2 + 2 já não são 4.
- Se você tem o coração à esquerda, não tenha a carteira à direita.
- As liberdades não se dão, se tomam.
- A emancipação do homem será total ou não será.
- Amai-vos uns sobre os outros.
- A imaginação não é um dom, mas um objeto de conquista. (André Breton)
- O álcool mata, tome LSD.
- Não é o homem, mas o mundo que se tornou anormal. (A. Artaud)
- Sejam realistas, peçam o impossível.
- É proibido proibir.
- Não façam a guerra, façam o amor.
- Desabotoem vossos cérebros tanto quanto desabotoam vossas braguilhas.
- Sós não podemos fazer nada.
- O Estado somos nós.
- Não à revolução com gravata.
- Toda visão das coisas que não seja estranha, é falsa. (Paul Valéry)
- Quando o Parlamento nacional se transforma num teatro burguês, todos os teatros burgueses devem se transformar em Parlamentos nacionais.
- Levamos a revolução a séria, mas não nos levemos a sério.
- O sagrado – eis o inimigo.
- As armas da crítica passam pela crítica das armas.
- Abaixo os jornalistas e os que os tratam com deferência.
- Façamos nós mesmos as nossas coisas.
- Deus é um escândalo, um escândalo produtivo. (Baudelaire)
- A liberdade do outro estende a minha até o infinito. (Bakunin)
- Aprender, aprender, aprender, para atuar e compreender. (Lenin)
- Nem um ápice de liberdade para os inimigos da liberdade.
- O dever de todo revolucionário é fazer a revolução. (Che)
- A morte é forçosamente uma contra-revolução.
- Proibido não colocar cartazes.
- A imaginação ao poder.
- Revolução, eu te amo.
- A insolência é a nova arma revolucionária.
- O homem não é o bom selvagem de Rousseau, nem o perverso da Igreja. É violento quando é oprimido e doce quando é livre.
- Só pode haver revolucionário onde há consciência.
- Nem dono, nem deus, deus sou eu.
- A obediência começa pela consciência e a consciência pela desobediência.
- Desejar a realidade, está bem. Realizar teus desejos é melhor.
- Os que falam de revolução e de luta de classes sem se referir à realidade cotidiana, falam de um cadáver na boca.
- Só a verdade é revolucionária.
- Os que seus desejos por realidades, acreditam na realidade dos seus desejos.
- A vergonha é contra-revolucionária.
- Jamais a perspectiva de gozar amanhã me livrará do tédio de hoje.
- A poesia está na rua.
- Quanto mais faço o amor, mais tenho vontade de fazer a revolução. Quanto mais faço a revolução, mais tenho vontade de fazer o amor.
- As pessoas que trabalham se chateiam. As pessoas que não trabalham, não se chateiam nunca.
- A liberdade é a consciência da necessidade. (Marx)
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Fundação abre inscrições para conferências que discutirão a atualidade dos acontecimentos de 1968
Estão abertas as inscrições para o ciclo de conferências do evento Quando foi 1968?,uma programação que toma como ponto de partida os 40 anos dos acontecimentos que tornaram o ano de 1968 um marco nas transformações culturais. A conferência é uma oportunidade de avaliar, do ponto de vista da arte e do tempo presentes, qual o legado ainda válido daqueles eventos.
O ciclo acontece de 7 a 9 de julho e traz ao Recife palestrantes como o curador Paulo Herkenhoff, a psicanalista e escritora Suely Rolnik, o cineasta Edgard Navarro, a intelectual ângela Prysthon e o diretor teatral José Celso Martinez Corrêa. A programação inclui uma mostra de cinema (7 a 10) que oferece a rara oportunidade de se ver filmes de Guy Debord, um dos mais influentes pensadores do período e autor do livro Sociedade do Espetáculo. Também inclui uma exposição (3 a 20) com trabalhos de artistas brasileiros como Antônio Dias, Artur Barrio, Carlos Zilio, Cildo Meireles, Lygia Clark, Hélio Oiticica e Paulo Bruscky, além do grupo de escritores vinculados ao movimento Poema/Processo, incluindo Moacy Cirne e Anchieta Fernandes, cujas temáticas fizeram parte das discussões artísticas presentes em 1968, abarcando ainda seus imediatos antecedentes e desdobramentos.
O evento é promovido pela Diretoria de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco (MEC), tem a com a Curadoria geral de Moacir dos Anjos e de cinema de Kleber mendonça Filho e Luiz Joaquim. A participação é gratuita mediante inscrição ou a lotação da sala de cinema da Fundação.
Serviço
O que: Quando foi 1968?
Exposição - 3 a 20 de julho
Mostra de Cinema - 7 a 10 de julho
Ciclo de conferências - 7 a 9 de julho
Onde: Fundação Joaquim Nabuco – Diretoria de Cultura
Rua Henrique Dias, 609, Derby. CEP: 52010.100, Recife (PE)
Inscrições on-line no período de 19 a 30 de junho para as conferências pelo e-mail: incricoescultura@fundaj.gov.br e retirada de senhas uma hora antes da exibição de cada filme na bilheteria.
Informações: (81) 3073.6659
Acesse o formulário de inscrição e conheça a programação completa no site da Fundação http://www.fundaj.gov.br/
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