05/05/2009 - 17:29 Descentralizar o trabalho da Fundação João Mangabeira e capacitar politicamente militantes e simpatizantes na gestão de políticas públicas. Esse é o objetivo do Programa Nacional de Formação Política da FJM publicado esta semana em Brasília. O trabalho foi organizado pelo presidente da FJM e primeiro secretário Nacional do Partido Socialista Brasileiro, Carlos Siqueira, e pelos professores Adriano Sandri e Yara Gouvêa. De acordo com Carlos Siqueira a formação de quadros não se limita em sua importância, apenas aos territórios institucionais do embate político. “Militantes qualificados, motivados, conscientes de suas missões chegam a todos os locais e localidades com mensagem de esperança, de expectativa fundamentada, de reivindicação e, especialmente, de direito”, afirmou.
O presidente da FJM disse, ainda, que a atual crise financeira mundial diz respeito a muitas coisas, mas de modo muito próximo e especial à urgência da política, e em particular da programática, partidária, de convicções. “Se ela não se reinventar para estar à altura dos desafios do tempo, é a cidade, a nação e, em particular os despossuídos, que pagarão as contas dos Bônus, mas também de décadas de desalento e desesperanças, de filhos mais pobres, infelizes e menos educados que seus pais”, justificou.
O programa é financiado pela FJM. Cada estado prestará conta do montante que foi outorgado ao seu projeto de formação.
Histórico O programa Nacional de Formação Política da FJM teve seu início com o propósito de usar a informação como alavanca de formação política alicerçada na liberdade e democracia, valores e princípios inegociáveis da luta socialista.
O caminho percorrido foi centrado em quatro grandes cursos financiados pela FJM. São eles: “Formação Política”, “Formulação e Gestão de Políticas Públicas”, “Socialismo em Revista” e “Políticas Públicas de Juventude”.
A estratégia de construção dos acervos dos cursos, sob a coordenação da Fundação, percorreu várias e distintas etapas de produção de informações e conhecimentos.
Agora se encontra na etapa da descentralização do conteúdo ao nível dos Estados, que só foi possível em função de dois grandes movimentos: a concepção e produção das estratégias multimeios de distribuição dos conteúdos na estrutura do Partido; e a operacionalização dos resultados alcançados com a realização do “Seminário Nacional de Formação de Multiplicadores para Organização de Núcleos de Formação Política e Formulação de Políticas Públicas nos Estados”, ocorrido em Brasília de 29 de janeiro a 1º de fevereiro de 2009.
Os resultados do Seminário e os seus desdobramentos, materializados na forma de projetos estaduais de formação política, possibilitaram não apenas o amplo debate sobre estratégias de soma de esforços para a formação política, mas os debates, nos limites naturais das possibilidades. Além disso, apontaram claramente as possibilidades de construção de um partido plural, libertário, democrático, tolerante e pródigo em hospitalidade, capaz de respeitar pactos e reconhecer as muitas vantagens da organização.
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