Roberto Pereira/SEI Uma das principais acepções para a palavra música é a ‘Arte e técnica de combinar sons de maneira agradável ao ouvido’. Para o Governo do Estado esta definição vai além. O programa Orquestrando Pernambuco, parceria entre as secretarias de Educação, Desenvolvimento Social e o Conservatório Pernambucano de Música (CPM), é um belo exemplo disso. O governador Eduardo Campos explica o porquê. “Esse programa dialoga com uma série de outras ações que representam a ida do Estado na direção dos que mais precisam dele. Quem aprende música aprende harmonia e isso é cultura de paz. É a construção de outra compreensão da vida, a percepção de que nada a gente faz sozinho. Abracem essa oportunidade. Com certeza podemos estar aqui diante de pessoas que vão reger grandes orquestras e que vão dar grandes alegrias aos professores, às famílias, e a todos nós que pudemos participar deste início de caminhada”. O Orquestrando está implantado em três bairros do Recife – Brasília Teimosa, Coelhos e Santo Amaro – e pretende transformar jovens de comunidades carentes em músicos profissionais e estimular a formação de novas orquestras. O programa trabalha com meninos e meninas de 7 a 15 anos que participam das aulas nos próprios bairros onde moram. Nesta quinta-feira (20), foram entregues 24 violas, 75 violinos, seis violoncelos e três teclados, além de três amplificadores de som, 96 estantes e 105 cadeiras, que vão possibilitar o início das aulas práticas nas comunidades. O custo total dos instrumentos e equipamentos foi de R$ 60 mil. Os alunos que mais se destacarem nas aulas e exercícios práticos vão ter a oportunidade de se aprofundarem ainda mais com aulas no Conservatório e a idéia é levar o projeto para as cidades do interior pernambucano. Monalisa Andrade recebeu um violoncelo. Com 13 anos, acredita que esta pode ser a grande chance da sua vida. “Já estou bem adiantada nas aulas de teoria e não vejo a hora de começar a tocar meu instrumento. Essa é uma grande oportunidade que o Governo de Pernambuco está me dando e pretendo não deixar essa chance passar”, falou, emocionada. Moradora de Brasília Teimosa, comunidade do bairro do Pina, Monalisa disse que dificilmente conseguiria adquirir o instrumento que custa mais de R$ 1.000, 00. Gestor do Conservatório, Sidor Hulak afirmou que desde o início da gestão de Eduardo Campos o CPM não é só mais uma escola. “Estamos, através da música, implementando políticas públicas que beneficiem o Estado”, disse. O secretário de Educação Danilo Cabral explicou que “Estas novas ações do Conservatório fazem parte dos objetivos estratégicos do Governo como a garantia de educação pública de qualidade, inclusão social e divulgação da cultura pernambucana”. NOVOS PROFESSORES – Danilo Cabral anunciou que o Estado está promovendo concurso para 130 vagas de professores de música, 95 destes para o conservatório. Há 13 anos que não havia este tipo de seleção pública. |
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