O universo da leitura vai tomar conta do Museu de Arte Contemporânea - MAC de Olinda, a partir desta terça-feira, com o projeto Leitura no Jardim. A iniciativa, promovida pela instituição em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, vai beneficiar 100 jovens, entre 7 e 15 anos, da comunidade V8, por meio de contação de histórias e leitura de autores pernambucanos, com dramatização de arte educadores da Fundaj.
Os encontros vão acontecer sempre nas terças e quintas, das 15h às 17h, com um grupo diferente por semana. Moradores de uma das comunidades mais violentas de Olinda, os participantes foram convidados pela diretoria do museu através de líderes comunitários. A idéia do projeto é estimular nesses jovens o hábito da leitura . “Com a iniciativa, o MAC está cumprindo sua função social e cultural, cedendo seu espaço para que esses meninos possam conhecer um mundo novo, o da leitura”, disse Célia Labanca, coordenadora do espaço.
O projeto Leitura no Jardim do MAC faz parte da programação antecipada do Museu para a 2a Primavera dos Museus, evento nacional no qual centros culturais de todo o País abrem suas portas oferecendo seminários, shows, oficinas, exposições, palestras, exibições de filmes, entre outras atividades.
A Primavera, que este ano ocorre nos dias 20 e 21 de setembro, é promovida pelo Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, e em sua segunda edição, tem como tema Museus e o Diálogo Intercultural.
MAC _ O Museu de Arte Contemporânea de Olinda é gerenciado pela Fundarpe e conta com acervo permanente e exposições temporárias de artistas renomados, como João Câmara. O espaço fica na Rua 13 de Maio, n0 157, no Sítio Histórico de Olinda, e funciona na segunda, das 14h às 17h, e de terça a domingo, das 9h às 17h.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
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Um comentário:
Que projeto lindo! Meu medo é que não haja tantos jovens alfabetizados na V-8.
Os infelizes que passaram pela minha vara, sentados nos bancos dó réu, no máximo, "Liam pouco", no mínimo, e como maioria, não assinavam o nome.
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