O estudo “O trabalho infantil e os problemas da inserção no trabalho da
juventude na América Central, Panamá e República Dominicana: restrições ao
desenvolvimento de trajetórias trabalhistas positivas” revelou a realidade
com a qual convive milhares de jovens em toda a América Latina, inclusive
no Brasil. Apresentado na X Conferência Ibero-americana de Ministras,
Ministros e Altos Responsáveis da Infância e da Adolescência, em El
Salvador, o estudo, segundo a Agência Adital de Notícias para a América
Latina e o Caribe, mostra que a juventude enfrenta ainda muitas
dificuldades para conseguir uma trajetória de trabalho positiva. Um dos
motivos apontados é a precoce inserção no trabalho, limitando a
permanência nas escolas. Na América Latina, cerca de 4 de cada 10 jovens
entre 15 e 24 anos enfrentam problemas de desemprego ou ocupação precária,
totalizando mais de 40 milhões de jovens nessa situação; 2 em cada 20 não
estudam nem trabalham, o que corresponde a 22 milhões. Pesquisas
realizadas com jovens de vários países da América Latina apontaram que o
trabalho é uma das questões mais importantes para seu desenvolvimento como
pessoa e que a falta de emprego decente está entre os problemas que mais
preocupam. A problemática da falta de emprego torna a confiança no futuro
pessoal muito baixa. Em 2005, dados do Latinobarômetro indicaram que 4 em
cada 10 jovens, entre 18 e 29 anos, expressavam indiferença em relação ao
regime de governo ou apoiavam um governo autoritário. O estudo detectou
que está ocorrendo um importante desenvolvimento na legislação específica
para a juventude e na definição de uma Política Nacional da Juventude,
assim como a realização de programas e projetos de emprego juvenil. No
entanto, ainda faltam um ordenamento adequado e a necessária integração
das iniciativas, com ênfase maior para grupos mais vulneráveis, como
mulheres, indígenas entre outros, além de assegurar a participação da
juventude nesse processo. O ano de 2008 foi definido como o “Ano
Ibero-americano da Juventude”, razão pela qual a próxima Cúpula
Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que será celebrada entre
os dias 29 e 31 de outubro deste ano, na Cidade de São Salvador, El
Salvador, vai centralizar-se no tema “Juventude e Desenvolvimento”. Pela
primeira vez, na história das cúpulas, a juventude vai figurar como tema
central.
juventude na América Central, Panamá e República Dominicana: restrições ao
desenvolvimento de trajetórias trabalhistas positivas” revelou a realidade
com a qual convive milhares de jovens em toda a América Latina, inclusive
no Brasil. Apresentado na X Conferência Ibero-americana de Ministras,
Ministros e Altos Responsáveis da Infância e da Adolescência, em El
Salvador, o estudo, segundo a Agência Adital de Notícias para a América
Latina e o Caribe, mostra que a juventude enfrenta ainda muitas
dificuldades para conseguir uma trajetória de trabalho positiva. Um dos
motivos apontados é a precoce inserção no trabalho, limitando a
permanência nas escolas. Na América Latina, cerca de 4 de cada 10 jovens
entre 15 e 24 anos enfrentam problemas de desemprego ou ocupação precária,
totalizando mais de 40 milhões de jovens nessa situação; 2 em cada 20 não
estudam nem trabalham, o que corresponde a 22 milhões. Pesquisas
realizadas com jovens de vários países da América Latina apontaram que o
trabalho é uma das questões mais importantes para seu desenvolvimento como
pessoa e que a falta de emprego decente está entre os problemas que mais
preocupam. A problemática da falta de emprego torna a confiança no futuro
pessoal muito baixa. Em 2005, dados do Latinobarômetro indicaram que 4 em
cada 10 jovens, entre 18 e 29 anos, expressavam indiferença em relação ao
regime de governo ou apoiavam um governo autoritário. O estudo detectou
que está ocorrendo um importante desenvolvimento na legislação específica
para a juventude e na definição de uma Política Nacional da Juventude,
assim como a realização de programas e projetos de emprego juvenil. No
entanto, ainda faltam um ordenamento adequado e a necessária integração
das iniciativas, com ênfase maior para grupos mais vulneráveis, como
mulheres, indígenas entre outros, além de assegurar a participação da
juventude nesse processo. O ano de 2008 foi definido como o “Ano
Ibero-americano da Juventude”, razão pela qual a próxima Cúpula
Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que será celebrada entre
os dias 29 e 31 de outubro deste ano, na Cidade de São Salvador, El
Salvador, vai centralizar-se no tema “Juventude e Desenvolvimento”. Pela
primeira vez, na história das cúpulas, a juventude vai figurar como tema
central.
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